sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Curti, não curti...


Acho engraçado que existem certos assuntos tão carregados de estigmas e, por isso, de preconceitos travestidos de tautologias, que, quando os coloco em pauta na minha linha do tempo, a maioria das pessoas que curtiriam uma postagem frugal acaba não o fazendo. Isso denota que mesmo em ambientes virtuais e informais certos assuntos são tabus remanescentes de uma época opressora onde a mera opinião de uma pessoa distinta (pai, mãe, médico, advogado, ou qualquer outra pessoa de fé pública) valia tanto quanto a opinião de um cientista, o que podemos identificar como um claro apelo à autoridade. Ora, pensar para se chegar a resultados positivos é algo que deve ser fomentado a todo e qualquer momento, independentemente do objeto de discussão. É por isso que na maioria das discussões acadêmicas assume-se uma posição hipotética e testa-se a mesma até a comprovação de sua consistência, falsidade ou veracidade. Isso no âmbito meramente teórico. Após esse passo fundamental, ainda há a ciência experimental com seu amplo leque de ferramentas disponíveis para se confirmar uma teoria previamente confirmada como consistente e verídica, sendo que há sempre a possibilidade de um resultado negativo, isto é, de contrariedade à teoria anteriormente tida como consistente e verdadeira. 

O problema não é a ausência do "curtir", mas o que isso representa quando comparado ao padrão comportamental dos usuários da rede social e o algorítimo que descreve os assuntos de interesse dos mesmos. Em outras palavras, curte-se aquilo com que se é possível haver uma afinidade teórica. Isto é, quando o assunto é polêmico, até há discussões chatas e intermináveis (as quais podem ou não ser desagradáveis quando se discute com um dogmático não concessivo), mas há um outro tipo de assunto (cujo escopo ainda não sou capaz de delimitar claramente) que é aquele sobre o qual as pessoas evitam falar. E essa atitude denota medo ou desinteresse, na melhor das hipóteses. Se é medo, é um medo velado ou evidente; o qual, no segundo caso, me leva a refletir sobre o que faz uma pessoa ter medo de tocar nesse assunto, cuja resposta consigo identificar, grosso modo, com o medo de se ser alvo de pessoas preconceituosas que estigmatizam aqueles que falam sobre aquilo com o que não concordam. Ou seja, de ser taxado como pertencente ao grupo "marginal" adepto à teoria repudiada pelo grupo dogmático. No caso do desinteresse, denota ou uma segurança extrema quanto ao domínio do assunto ou uma preguiça intelectual de se chegar a resultados diferentes do atual, ou seja, crê-se que está bom como está atualmente, sem haver necessidade de mudança. E isto implica em um conformismo altamente perigoso. Mas que certamente é incentivado por aqueles a que tal conformismo popular interessa.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A vitória está em você, e a derrota também... Make your choice!


Eu ainda quero treinar nessa academia. Imagine fazer isso nessas academias metidas a "hardcore" daqui... certamente o cara vai ser expulso! Bem diferente dos gritos que a frangalhada adora soltar na academia, com a intenção desesperada de aparecer para as menininhas, é o grito que um atleta de alto rendimento utiliza como recurso psicológico de estímulo; isso nenhum praticante de musculação vai entender até precisar utilizar TODO o seu potencial, ou até estagnar nos resultados. E é isso que torna essa academia especial: lá é um lugar onde ATLETAS de competição podem treinar, ou seja, pessoas que têm de superar os resultados de todos os participantes de uma competição se quiserem ser campeões da mesma. Por isso, a mente de um atleta competitivo funciona de forma diferente quando ele se foca em seu treino, ele abstrai de tudo à sua volta e tenta obter o máximo de estímulo psicológico possível, seja através da dor (palmadas, cheirar amônia), música ambiente, pensamentos diversos que o motivem, palavras de apoio, etc., não importa o recurso (desde que lícito e dentro de normas de segurança para si e para os outros), o objetivo é vencer. Ninguém vê os atletas do vídeo atirando anilhas pra todo lado, nem arremessando halteres propositalmente; aquilo é resultante da falha muscular, e tende a não ser totalmente controlável, por isso, ao baixar os halteres ao peito (note-se bem), levam o mesmo até próximo ao chão e então o soltam. E um olho experiente notará que os gritos funcionam como um recurso ergogênico, nada mais. Agora, vá explicar isso para a galerinha daqui...

E o interessante é que o atleta Stan "Rhino" também é powerlifter. Interessante que, apesar da sua força, tem o BF de um fisiculturista (e mesmo que seja os dois, qual o problema?). Ops, como era mesmo aquele negócio de que um BF baixo prejudica força? Pois é, parece que há uma tendência a se tentar justificar a própria incompetência em se alimentar direito.


No brain, no gain.

domingo, 10 de abril de 2011

Sobre armas e atiradores

O texto abaixo é um comentário a uma reportagem veiculada hoje, onde o autor parece querer dizer que as escolas de tiro estão formando futuros atiradores como Wellington Menezes de Oliveira, simplesmente por não exigirem teste psicológico, exame parasitológico, de sangue, antidopping, tomografia, colonoscopia, mapa astral para saber se a combinação dos astros não estão contribuindo para que a pessoa saia atirando a esmo assim que tomar uma arma nas mãos ...

Para mim, o autor do texto é apenas um sensacionalista sem mais o que fazer. Estava sendo cobrado por um texto e escreveu isso na base da pressão, só pode ser!

Ele acha que, aprendendo a atirar, o cidadão se transforma em um atirador irracional que sairá testando seus conhecimentos no primeiro que aparecer. E onde é que ele conseguirá uma arma? Nas lojas, sendo que a documentação necessária inclui exame psicológico? Mesmo que conseguisse, não conseguiria o porte de arma que é dificílimo de se conseguir (somente com autorização da PF e com uma espera razoável) e bastante caro.

Eu aprendi a atirar no exército, de graça, com fuzil e pistola, e sei atirar muito bem. Muitos colegas meus eram ligados ao tráfico, convivíamos lado a lado e ninguém jamais passou por um único teste psicológico. Alguns deles já estão presos. E gostaria de saber do autor do texto ele acha que eu ter aprendido isso me faz perigoso. É o meu conhecimento ou a intenção de usar tal conhecimento que podem fazer de mim um potencial assassino?

No exército eu aprendi como amarrar um prisioneiro, como me esconder, como usar as condições do terreno ao meu favor, a fazer armadilhas, a ser cruel se preciso. E não passei por nenhum teste psicológico para adentrar as forças armadas. Ninguém passa. Ninguém!

Na minha opinião o autor desse texto é apenas um sensacionalista de visão tão curta que, a favor do desarmamento, escreve qualquer coisa para culpar as armas.

Você pode comprar 200 armas e ter uma coleção em casa se quiser. Nenhuma delas sairá do lugar sozinha e atirando a esmo. É preciso que você as tire do lugar e as empregue, sabendo o risco que corre e a que expõe os outros.

O jornalista levou em consideração que o atirador estava se vingando do bulling que sofreu? Levou em consideração que muito mais crianças podem estar sendo afetadas nos colégios por conta de agressões físicas, verbais e morais? Se ele quer fazer algo útil, faça uma reportagem sobre isso. Eu fui vítima de bulling, conheço muitas pessoas que também foram. Eu, felizmente, não me deixei afetar por isso, mas será que outras crianças não serão futuros atiradores?

Será que ele vai culpar os produtores de Grey's Anatomy por terem filmado um episódio (da sétima temporada) em que os médicos atendem a várias crianças vítimas de um atirador desequilibrado que como esse adentrou uma escola com uma arma atirando a esmo e atirou em si mesmo, e vai ligar as duas coisas como causa e consequência?

Ou será que ele vai culpar a Deus, uma vez que o atirador cita a bíblia bárias vezes em sua carta?

Quero ver se ele vai ter culhão de ir exigir junto ao Comando do Exército que aplique testes psicológicos nos potenciais recrutas do serviço obrigatório. Isso eu quero ver!

Sentar o rabo em uma cadeira e escrever um texto qualquer até eu escrevo, e não estou ganhando coisa alguma para escrever esse comentário. 

Isso me lembra uma reportagem que relacionava o número de policiais à violência nas cidades: quanto maior o número de policiais, mais violentas, mais crimes cometidos; quanto menos policiais, mais pacíficas. O cara que escreveu isso parecia dizer que o policiamento só aumenta o crime. Ele se esqueceu de que uma cidade pequena, ou onde há pequena incidência de crimes não necessita de policiamento tão intenso quanto uma cidade como o Rio de Janeiro, ou que uma cidade como São Paulo com um policiamento 10 vezes menor se transformaria num inferno. A relação de causa e consequência nos dois casos me parece a mesma.

Armas são apenas instrumentos utilizados por pessoas para determinado fim. Atiradores sabem utilizá-las. O atirador do crime em questão não sabia atirar, errou mais de 50% dos disparos. Atiradores de verdade sabem o que fazem, o Wellington estava fora de si. Querer culpar as armas pelos crimes de pessoas que as portam é como culpar o carro por atropelar o pedestre.

Pena que lógica ainda não é uma disciplina obrigatória nos colégios e faculdades... Talvez isso nos salvasse desse tipo de jornalistas.

domingo, 3 de abril de 2011

Músicas de academias

Para mim, muito mais difícil que treinar sério todos os dias sob condições adversas, tem sido aguentar as músicas de gente retardada que tocam nas academias. Isso sim é um suplício! Cacete, você alí com uma barra carregada com 200kg e uma musiquinha tipo "I heard you say" ou "Every night is gonna be a good night" tocando muitas vezes num som absurdo que não dá para abstrair. Esses são apenas dois exemplos, há barulhos piores que estes, acreditem. Mas o que é que me deixa indignado realmente não é o estilo musical: é a falta de cérebro das pessoas de colocarem músicas que estimulem nosso mecanismo de fuga.

Não sei se estou certo, mas acredito que essas misiquinhas com letras imbecis são escolhidas de forma inconsciente, de maneira que a academia passa a ser um ambiente lúdico onde as pessoas vão para "se divertir" e passar horas agradáveis se socializando com os amigos, ou seja, tais músicas são escolhidas de forma que a academia lembre muito uma "balada"! Fodam-se os atletas de verdade que estão lá dando o máximo de si para alcançar seus objetivos, o que importa é a frangalhada ficar feliz porque está numa mini-balada. Em tempo: chamo de frangalhada aquelas pessoas que só vão para a academia no verão, não se preocupam com a saúde mas com a estética, que descansam por um tempo absurdo nos aparelhos ou ficam conversando com os amiguinhos sobre as baladas e assuntos que podem perfeitamente ficar para depois.

Mas e o tal mecanismo de fuga? Pois bem, imagine a cena do filme Titanic onde o Jack está de braços abertos com a Rose fingindo voar pelo oceano. Imaginou? Agora coloque a trilha sonora do filme Rambo II ao fundo. De fato, não combina, fica bizarro não é?. Ou coloque "My heart will go on" na cena em que o Rambo está sendo perseguido pelos soldados inimigos e destruindo tudo. Combina? É claro que não. Pois músicas de filme de ação em geral não são feitas por acaso, os músicos e produtores trabalham nelas justamente para causar no público a sensação de tensão que a cena do filme sugere, por isso a sonoplastia do filme é tão importante. Do mesmo modo um romance tem uma música de fundo que desperte no público um sentimento de tranquilidade ou comiseração dependendo da cena. Isso é realizado através da combinação de determinados acordes e letras que coadunem com a melodia. Eu mesmo ouço desde música clássica até Heavy Metal nos meus treinos e não vejo problema nisso. Mas como explicar isso para os débeis mentais das academias que estão incumbidos de colocar as músicas? Para eles é tudo uma questão de gosto,  ignoram tudo o que você diz pois você é que é um chato que não gosta das mesmas músicas que eles.



Enquanto isso vou indo para a "balada" treinar, até o dia em que eu tiver a minha própria academia...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre a Felicidade

Segundo Aristóteles a Felicidade é o Bem Supremo, ou seja, é a melhor coisa que podemos alcançar na vida. Muitos pensadores compartilham dessa opinião, mas nem todos. Segundo Schopenhauer, o mundo é um inferno e os homens são os demônios uns dos outros (frase adaptada), a felicidade é uma quimera, só a dor é positiva, e, por isso, o ser humano está fadado ao sofrimento. Compartilho da opinião de Schopenhauer e da de Aristóteles. Mas como conciliar pensamentos tão diferentes? É bastante simples: a Felicidade é uma ilusão, uma doce ilusão, mas nada mais que isso. O ser humano passa a vida toda buscando por ela, por vezes acredita ter encontrado, mas a miragem se desfaz e ele se vê novamente num inferno pior que o de antes. A Felicidade é o bem mais valioso, quem a tem está muito bem, mas não passa de uma ilusão, uma quimera.

A felicidade tem um mecanismo muito parecido com o sentimento religioso. Se eu acredito fortemente em um Deus todo-poderoso que me ama, é meu criador e me levará para um lugar infinitamente melhor que esse após a minha morte, de fato, vou ter a impressão de que ele existe e poderei até ter visões de que ele fala comigo, poderei me curar de algumas doenças sem explicação aparente e até viver mais que o esperado. Mas, para mim, isso não passa de uma ilusão. A Felicidade sempre parece estar muito próxima daqueles que acreditam em sua existência, mas porquê? Quanto mais eu acredito que sou feliz, mais feliz eu sou. Os mártires que o digam: morrem sob os piores sofrimentos, mas morrem felizes. Eu diria que a Felicidade é um processo mental, um mecanismo da natureza para tornar o ser humano mais resistente. Porque é que pessoas paupérrimas podem ser mais felizes que milionários bem sucedidos? Ora, porque elas acreditam na sua felicidade! 

Conclusão: a vida é aquilo que você acredita que ela é. Dor, doenças, mutilações, desgraças e muitas coisas horríveis estão aí esperando por você, mas você tem um mecanismo de fuga. Alguns enchem os bolsos de líderes religiosos com o dízimo, outros criam seus próprios contos de fadas. Você não precisa ignorar a realidade do mundo, nem ignorar suas agradáveis ilusões, basta saber distinguir as duas coisas.

Há muitos pontos que poderiam ser melhor desenvolvidos sobre esse assunto, mas por hora fica como nota.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Changes



A vida é feita de mudanças, disso eu bem sei. Gosto de mudar, mas só quando penso que é para melhor. Muitas coisas em minha vida mudaram e têm mudado, creio que no fim das contas estou muito melhor do que antes. Por vezes dá um frio na barriga encarar situações que fogem ao nosso controle e que não sabemos aonde podem chegar. Estou em uma dessas situações, mas diferentemente de outras tantas vezes, estou feliz, realmente feliz. E estou pronto para crescer ainda mais. =]

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ah, o Amor! (2)


Pois é gente, meu estilo não é mesmo de escrever pouco quando tenho algo a dizer. Por esse motivo, complementarei aqui alguns pontos que julgo relevantes e que acho que fizeram falta na postagem anterior. Lembro aos meus leitores, que o meu objetivo aqui não é elucidar coisa alguma, mas sim, investigar, levantar questões relevantes. E para tal, vossa ajuda será muito bem vinda.

Prossigamos pois!

A questão é: a maioria das pessoas tende a buscar o sentido da vida em outros mundos, outras vidas, em realidades alternativas, e se esquecem da vida aqui no planeta Terra, que por sinal me parece muito mais concreto. Para tal feito, utilizam-se normalmente de religiões diversas - não acho adequado citar nenhuma em especial, visto que, para mim dá tudo na mesma no fim das contas. No fundo a maioria sabe que está sendo enganada, senão pelos outros, mas por si próprios. Penso não haver – ao menos no âmbito religioso - duas realidades efetivas, duas verdades; todavia, há milhares de religiões pelo mundo afora, cada qual afirmando sua própria “verdade”.

E é aí que pergunto: Esse pessoal está de sacanagem consigo mesmo e gosta de fazer papel de besta, ou há uma necessidade intrínseca ao ser humano de buscar um sentido para o grande circo que é a vida? No segundo caso, seria mesmo melhor inventar um “barato” qualquer ou investigar o mundo a partir do que temos? Partirei do pressuposto que você que está lendo também está de acordo comigo que a segunda alternativa é sem dúvida a melhor. Tendo isto em vista, prossigamos.

As pessoas adoram encher de dinheiro quem lhes oferece uma razão para viver. Entretanto, duvido que alguém venha a me dar dinheiro pelo que escrevo – salvo se eu escrever e vender livros de auto-ajuda. Mas afinal de contas, porque isso acontece? Simples: é mais fácil abstrair da realidade e viver na “Terra do Nunca” do que encarar a realidade da vida. Afinal, quando não se é amado neste mundo, não é bem mais fácil procurar um Deus que nos ame mais que tudo e que possa nos dar aquilo que não temos aqui e ainda muito mais? Não é muito mais fácil entregar o coração para Jesus do que amar uma pessoa de carne e osso? Jesus não reclama, não desce dos céus para dar bronca, não fica de mau humor na nossa frente, não estoura o limite do nosso cartão, não rouba a nossa metade do cobertor durante a noite... Já uma pessoa real (não que Jesus não seja real, mas enquanto ele não vier falar comigo, vou continuar achando que ele não existe ou que está “fazendo ** doce” para o meu lado) tem muitos defeitos, e geralmente só serve para um “sexo sem compromisso”, pois nas novelas “o bonzinho só se fode” – se bem que quem for minimamente sensato vai perceber logo que a vida está mais para um inferno do que para um paraíso, e TODOS se fodem no final.


Mas amar não é sinônimo de ser idiota. O estereótipo de mocinho de romance barato só serve para pessoas tão fúteis quanto os próprios romances. Acreditar no amor não implica em ser ingênuo. Não implica em ser menos másculo, aliás, ser “macho” não implica em não se poder ter ou demonstrar sentimentos positivos pelo próximo. Quem acredita que ser macho é ter de dar porrada nos outros machos, está equivocadíssimo quanto ao seu habitat natural. Neste caso específico, admiro muito mais os homossexuais, pois eles em geral têm coragem de se arriscar pelo que amam, por quem amam, de demonstrar o que sentem, e fodam-se os outros.

Ao mencionar o sentido da vida, não pretendo dizer com isso que é fundamental ter um, nem que a vida possua algum sentido, pois, muito pelo contrário, digo que a vida não possui sentido algum. Somos nós que damos a ela algum sentido. E, se assim é, porque não arranjar um sentido imanente? Lembremo-nos do princípio de razão suficiente “nihil est sine ratione” – nada é sem razão de ser – e de sua aplicabilidade a qualquer situação do universo. Se não há uma causa, se não há explicação possível, é papo furado e ponto final. Sim, o amor tem uma causa. E não, não enfie Deus no meio da história se não encontras explicação para esse fenômeno maravilhoso.

Para mim o amor e o sentido da vida são faces de uma mesma moeda. Quem nunca esteve aberto ao amor, jamais encontrará sentido nessa desgraceira a que chamamos Vida. Ou na melhor das hipóteses, jamais estará completo.

Pois é, isso é o que penso no momento. Não vou citar ninguém, nem julgo necessária tal atitude, visto que, tenho meu próprio pensamento acerca do amor, e como eu já disse na postagem anterior, até hoje não encontrei nenhum escrito realmente satisfatório sobre o assunto. Se valer de alguma coisa, dou aqui meu testemunho: esse trem é bão dimais sô!

E como isso aqui não é um artigo científico, dou-me por satisfeito – ao menos por hoje.

Sim, como é fácil perceber, estou enamorado. =)


*Phu, esse é para você! rsrs